quinta-feira, 31 de julho de 2025

Evangelho


Uma leitura ao pé da letra da Bíblia e dos evangelhos permite a seguinte compreensão do mistério de Cristo. Deus nos amou sobremaneira, de modo a enviar o Filho que vivia com Ele para ser sacrificado por nós e em lugar de nós, assim nos livrando da morte e do pecado que nasceu no Éden. Cristo nos amou também, para aceitar essa sorte, mas diz com clareza que apenas Deus é bom, e que a essência de Deus é o amor. Cristo foi sobretudo obediente. Se aceitamos o sacrifício na cruz, crendo na graça que o sangue derramado por nós implica, podemos ser salvos. A salvação é, pois, uma questão de fé. Sabemos que ainda no tempo de Jesus o culto judaico era sacrificial, e as penas eram comutadas por sacrifícios de animais. Isso talvez explique essa forma de expiação dos nosso pecados por um sacrifício a um tempo humano e divino. Jesus Cristo foi o derradeiro sacrifício, depois Dele os sacrifícios perderam o sentido. Mas Deus fez com que Cristo vencesse a morte, ressuscitando-o do túmulo, assim como vencemos a morte crendo na sua morte salvífica e ressurreição. A vida que ganhamos é a, um tempo, no futuro, quando Deus instaurar seu Reino, e vida no presente, pois a ação de Cristo permite uma nova compreensão da vida já agora, e uma nova vida já agora, sem o prenúncio de morte que nossa vida atual possui. Quem pode hoje compreender tudo isso, ou aceitar?

 

                                                                      Igor Zanoni 

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