Uma leitura ao pé
da letra da Bíblia e dos evangelhos permite a seguinte compreensão do mistério
de Cristo. Deus nos amou sobremaneira, de modo a enviar o Filho que vivia com
Ele para ser sacrificado por nós e em lugar de nós, assim nos livrando da morte
e do pecado que nasceu no Éden. Cristo nos amou também, para aceitar essa
sorte, mas diz com clareza que apenas Deus é bom, e que a essência de Deus é o
amor. Cristo foi sobretudo obediente. Se aceitamos o sacrifício na cruz, crendo
na graça que o sangue derramado por nós implica, podemos ser salvos. A salvação
é, pois, uma questão de fé. Sabemos que ainda no tempo de Jesus o culto judaico
era sacrificial, e as penas eram comutadas por sacrifícios de animais. Isso
talvez explique essa forma de expiação dos nosso pecados por um sacrifício a um
tempo humano e divino. Jesus Cristo foi o derradeiro sacrifício, depois Dele os
sacrifícios perderam o sentido. Mas Deus fez com que Cristo vencesse a morte,
ressuscitando-o do túmulo, assim como vencemos a morte crendo na sua morte salvífica
e ressurreição. A vida que ganhamos é a, um tempo, no futuro, quando Deus
instaurar seu Reino, e vida no presente, pois a ação de Cristo permite uma nova
compreensão da vida já agora, e uma nova vida já agora, sem o prenúncio de
morte que nossa vida atual possui. Quem pode hoje compreender tudo isso, ou
aceitar?
Igor Zanoni
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