temos a propensão de criar padrões em nossa vida
cotidiana. um padrão pode ser dado pelo horário de acordar, onde e o que
almoçar, como estudar e trabalhar, o que fazer para se divertir, etc. o
cotidiano se organiza de certa forma, o que fere essa organização tende a
irritar ou confundir, como pegar um engarrafamento no trânsito ou um resfriado
que obrigue a ficar na cama, mas pode também causar uma alegria ou uma sensação
de prazer, como quando se encontra casualmente um velho amigo ou nos
interessamos por alguém. os padrões permitem viver sem muito incômodo ou
preocupação, eles economizam esforço de contínua adaptação, mas podem levar à
monotonia, pobreza intelectual, ao marasmo da vida banal. por isso os padrões
precisam ser quebrados, para serem depois reconfigurados. isso envolve
excitação, dinamismo, mas talvez cansaço. um novo amor é maravilhoso, mas
costuma também envolver estresse. as pessoas não conseguem ficar por muito
tempo no alto da onda.
Igor
Zanoni
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