nós somos poucos
e precisamos brotar sempre
com galhos novos no tronco
uns dos outros
nunca me esqueçam
eu nunca os esquecerei
meus pés andam sempre
nas marcas dos seus pés
e sempre estarei lembrando
às vezes feliz às vezes com culpa
de que não posso me perdoar
disto e daquilo que por ser
tão meu e tão de cada um
pertence à nossa vida
nós temos apenas nossa vida
não teremos outra
não seremos outros
ignorantes de nós mesmos
segurem a minha mão
que se apressa em buscar as suas mãos
para jamais soltá-las
Igor
Zanoni
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