a cabeça nem
sempre está onde supomos
sonhos invadem a
noite com figuras
que julgávamos perdidas
uma vaga de ansiedade
turva a calma
não sabemos o
motivo
mas não podemos
estar sérios
centrados serenos
mesmo que tentemos
tomemos uma
cerveja
façamos uma oração
ou leiamos sutras
mas tudo que sai
entrou um dia
quando foi?
quando nos
desavimos conosco
nós estes seres
ambíguos
que encontram o
perdido
e não querido?
Igor Zanoni
Nenhum comentário:
Postar um comentário