Levanto meu poema
Com a argamassa de minhas vicissitudes
O barro das minhas dificuldades
E necessidades
Que outro material eu usaria?
Os amores que mal amei
Chances que perdi
Tristezas que para nada serviram
Um anjo brincando tocou minha cabeça
Depois se foi para seu céu etéreo
Deixando-me a dedilhar minhas palavras
Não foi essa quase sempre minha vida?
Igor Zanoni
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