As galinhas morrem fácil, diz a anedota. Mas nós
também morremos à toa. Nessa pandemia, morremos aos milhares no mundo, de um dia
para outro. Mesmo sem ela, morremos a
todo momento, de susto, de bala e vício. Setenta são os anos dos homens, diz a Escritura,
alguns vão além, muitos não chegam a isso. Quando lemos qualquer ciência, ou
literatura, ou filosofia, temos logo de ver se o autor que temos em mãos está
vivo. Em geral só lemos gente morta. Pelo menos possamos morrer em paz, para
ter com sorte uma eternidade pacífica.
Igor Zanoni
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