quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Que físico!


O doutor Juvenal é uma referência entre os médicos psiquiatras de Curitiba. Visito-o menos porque preciso do que para conversar e observar sua sabedoria em ação. Porque ele é em tudo um japonês de histórias zen: descontraído, alegre, sábio. Esta semana ele me falou de uma foto de Einstein na praia, baixo, idoso, magro, as duas pernas finas sob um calção largo. Havia uma legenda sob a foto: “Que físico!”. Ele comentou: “Einstein, dizem, foi o maior cientista de sua época, o maior físico de todos os tempos. Mas era magrinho e pequeno, frágil. Quando faleceu pesaram o seu cérebro e descobriram que era também um cérebro pequeno. Antigamente também se dava importância ao tamanho do cérebro das mulheres, como suposto indício de sua inferioridade intelectual. Mas o problema não é o tamanho, mas a quantidade de sinapses de um cérebro. Assim também, o importante não são os seus recursos, mas como você os usa. Que físico, ha, ha , ha...”


                                                            Igor Zanoni  

Um comentário:

  1. Gosto da história de vida de Einstein, que apesar de seu físico e também por isso mostrou ao mundo que tudo é relativo ha, ha, ha, ha,

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