O doutor Juvenal é uma referência entre os médicos
psiquiatras de Curitiba. Visito-o menos porque preciso do que para conversar e
observar sua sabedoria em ação. Porque ele é em tudo um japonês de histórias
zen: descontraído, alegre, sábio. Esta semana ele me falou de uma foto de Einstein
na praia, baixo, idoso, magro, as duas pernas finas sob um calção largo. Havia
uma legenda sob a foto: “Que físico!”. Ele comentou: “Einstein, dizem, foi o
maior cientista de sua época, o maior físico de todos os tempos. Mas era
magrinho e pequeno, frágil. Quando faleceu pesaram o seu cérebro e descobriram
que era também um cérebro pequeno. Antigamente também se dava importância ao
tamanho do cérebro das mulheres, como suposto indício de sua inferioridade
intelectual. Mas o problema não é o tamanho, mas a quantidade de sinapses de um
cérebro. Assim também, o importante não são os seus recursos, mas como você os
usa. Que físico, ha, ha , ha...”
Igor
Zanoni
Gosto da história de vida de Einstein, que apesar de seu físico e também por isso mostrou ao mundo que tudo é relativo ha, ha, ha, ha,
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