naqueles dias, nenhuma pessoa ainda sobre a terra
sentia-se sozinha. quando dois ou três estavam reunidos à noitinha em um
apartamento, logo surgia alguém que fazia a todos uma presença. então se
conversava, ouvia jazz e macalé, mas ninguém pensava em ter algum desejo ou
objetivo, nem que precisava ir a algum lugar. o momento presente era
maravilhoso e o tempo profano e o sagrado confluíam.
Igor Zanoni
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