o eminente historiador e sinólogo norte-americano John
King Fairbank escreveu no livro que sintetiza a pesquisa de sua vida : “The
twentieth century has already seen more man made suffering, death, and assault
on the environment than all previous centuries combined. Perhaps the Chinese
have finally joined the great outside world just in time to participate in its
colapse.” em cerca de quarenta anos,
desde a morte de Mao, a China mudou sua face econômica e social bem como sua
inserção no planeta de muitos modos, mas a questão ambiental a ela associada
afetou de modo singular todo o globo, pois mais de trinta por cento da poluição
neste último deve-se à China, que junto com a dos EUA somam cerca de cinquenta
por cento. o Brasil, além de outros grandes
países, não pode ser esquecido aí, pois é notável a crise ecológica que ele
atravessa, da crise da água ao zika, que é uma manifestação também da
degradação ambiental e das mutações que ela provoca. Também não nos faltam
muitas outras formas de sofrimento, mais contemporâneas ou mais ancoradas em
nosso passado. Como isso entra no debate político? Infelizmente o Brasil não
tem para lidar com estes problemas uma população com valores historicamente
pertinentes como a chinesa. não faltaria para nós um pouco mais do respeito
confuciano pelos seres sencientes, seja um ser humano seja uma montanha
carregada de minério?
Igor Zanoni
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