quando me dizem isto ou aquilo
eu ouço o que posso
o sentido flutua no dia na vida
como me deter
como estar atento
a um signo que mova a casa a rua
a cidade
nas calçadas há homens vestidos de placas
compra-se ouro
restaurante no subsolo
empréstimos consignados
compre seu óculos dando o velho como entrada
nos celulares há tantas mensagens
e nos jornais se anuncia já não compreendo
por toda parte incompreensões assédios
sempre a juros de usurário
eu sei que estamos em um mundo injusto
e que a justiça que se defende não fará
nenhuma diferença
muitos se manifestam como entendem
mas eu mesmo não posso entender bem
eu ouço o que posso
faço o que posso
não é uma desculpa
nem uma solução
Igor Zanoni
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