Quando a maior
porção de nossa vida
É a melancolia
E sentimos vontade
de, como a Mafalda,
Colocar ataduras
no mundo
Nossa percepção do
sagrado se dilui
Para este é
preciso haver certa alegria
Certa segurança
Desejamos
abandonar a apreensão
Sorrir como os
palhaços
E os golfinhos
Ver o sagrado na
flora
Nas rosas
Bem como nos
pássaros que nos cercam
Nos parques de
Curitiba
Há tantas pessoas
em volta
Que não nos façam
mal
Há tantas moças
bonitas
É preciso
apreender seu sorriso
Que dura um minuto
inesquecível
Aí reside a beleza
das criaturas do Senhor
Igor Zanoni
Nenhum comentário:
Postar um comentário