sábado, 7 de junho de 2025

A alegria


Quando a maior porção de nossa vida

É a melancolia

E sentimos vontade de, como a Mafalda,

Colocar ataduras no mundo

Nossa percepção do sagrado se dilui

Para este é preciso haver certa alegria

Certa segurança

Desejamos abandonar a apreensão

Sorrir como os palhaços

E os golfinhos

Ver o sagrado na flora

Nas rosas

Bem como nos pássaros que nos cercam

Nos parques de Curitiba

Há tantas pessoas em volta

Que não nos façam mal

Há tantas moças bonitas

É preciso apreender seu sorriso

Que dura um minuto inesquecível

Aí reside a beleza das criaturas do Senhor

 

                                                            Igor Zanoni 

Nenhum comentário:

Postar um comentário