sábado, 29 de outubro de 2016

Ode a um franguinho assado


sábados domingos e feriados
nos açougues bares e botecos de modo geral
que o bairro tem às centenas
exala já cedo o aroma
da costela assada do cupim da bistequinha
no mínimo de muitos franguinhos dourados
com ou sem farofa
as pessoas fazem fila
enquanto eles giram no espeto
depois de criados talvez juntos em uma granja
na vida dura de comer ração com hormônio
os franguinhos  ficam tão crocantes que delícia
todo mundo adora e lambe os beiços
acompanhado de uma Coca ou uma cervejinha
puxa as pessoas precisam relaxar da faina da semana
isso se entende
mas como é duro vir ao mundo
na pele de um desses deliciosos petiscos!
que destino meu Deus valham-me os deuses indianos
que são todos vegetarianos


                                                                 Igor Zanoni

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