quase nunca eu sei onde anda minha cabeça, então eu de
vez em quando volto ao doutor para perguntar mas ele não tem muita clareza.
outras vezes leio compêndios de filosofia e de teologia, converso com mestres
nestas veneráveis instâncias que me dizem o que diz José Régio no Cântico
Negro: “ não sei por onde vou, não sei para onde vou, sei que não vou por ali”.
mas o Oriente sempre manteve o bom-senso de ensinar: “ esqueça o corpo, esqueça
a cabeça”. não há que procurar, trata-se de algo muito diferente.
Igor Zanoni
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