o Park Tupã encalacrou há meses perto do Detran com
suas polias, cabos, roldanas, alavancas, manivelas, pneus, hastes, levando a
nuvens baixas jovens com cachorros-quentes e sacos de pipoca com resina
amanteigada, crianças em brinquedos que giram de muitas maneiras parecidas mas
com sons diversos, entre alto-falantes com musicas sertanejas que são as que se
ouvem, produtos todos de tempos em que havia planos de expansão acelerada da
metal mecânica brasileira e valia a pena percorrer as cidades e mesmo os estados
próximos com novidades e tempos de ócio feliz sobre caminhões enormes nas
estradas estaduais e federais, tudo hoje superado pelo encalacramento financeiro,
a informatização de mídias sociais e outras questões discutidas, sempre de
leve, entre pedidos de vista nos autos, manifestações pró e contra, modelos
praticando ioga, fotos de Sílvio Santos, seguindo os trâmites lentos da agenda
inexistente
Igor Zanoni