quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ciência universal




nas muitas sínteses espiritualistas e gnósticas que medram no ocidente pelo menos desde o final do século XIX, como o moderno rosacrucianismo,  a teosofia, o kardecismo ou o produto um tanto estranho dos encontros do atual Dalai-lama com filósofos liberais como Karl Popper, fisiologistas, executivos, psicólogos em busca de uma arte da felicidade e outros, nasceu uma valorização da física quântica e da neurociência a partir de um certo entendimento subjetivista que pouco ou nada tem a ver com o que disseram formuladores dessa física como Heisenberg ou com o abandono desse fisiologismo pela psicanálise. essas filosofias diversas alimentam a alma de muitos que por um ou outro motivo não se veem dentro de religiosidades com fulcro no cristianismo, apesar das inúmeras reflexões e movimentos espirituais e sociais que a partir deste foram feitos, bastante opostos e críticos aos descaminhos das sociedades modernas. estas muitas gnoses são talvez um bastião popular, um dos últimos bastiões, de uma crença na ciência ocidental, na cultura universal, no progresso e em um devir evolutivo da humanidade. 


                                                                      Igor Zanoni

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