nas antigas crônicas de Plínio Marcos havia uma
insistência em denunciar as escabrosas situações vividas por tantos, ou por
todos nós, como apenas aquilo que ele conseguia pescar com seu pequeno puçá em
um riacho de águas barrentas. ou seja, ele dizia expressamente dos limites a
que estamos submetidos para conhecer a vida de cada um e de nós todos, porque
esse conhecimento tem a ver com nossa posição na sociedade e com o poder a que
estamos sujeitos nela, por mais que queiramos denunciar essa sujeição e esse poder.
a vida social é bastante opaca, insistia, e tudo que podemos fazer é viver, com
paixão e indignação, os estranhos e pouco claros caminhos do bom Deus, em uma
sociedade que abomina quem percorre tais caminhos, em especial dessa maneira.
Igor
Zanoni
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