todo tempo que
moemos
o grão no moinho diário
em relações tão nossas
tão pouco claras
mas também em relações outras
na cidade que de um ou de outro jeito
abriga nossa vida
ou a de muitos de nós
talvez com a ajuda de Deus
invisível percebida por cada um
da sua maneira se puder
não somos cada um a nossa imagem
antes promessas ambíguas
tudo levado em
conta
de vez em quando a fala de um amigo
repõe nossa fala nos trilhos
e parece que desta vez vamos
mas conta antes a doçura que envolve
intervalos pausas
quando assim descansamos
do dia incompreensível
Igor Zanoni
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