terça-feira, 5 de julho de 2011

Tempestade

Tempestade


meus sonhos repetidos
suas figuras antigas sempre novas
suscitando paixões mortas
os pesadelos com pessoas
que não me atemorizam
porque cumpri para com elas
 meu dever
indicam uma vida submersa
correndo no interior do corpo
e que sobrevém quando estou
mais indefeso
que vida eu vivi?
a vida de alguém
que não se conhece muito
ou se conhece tanto que abafa
o que poderia ser danoso
oh quão semelhante a mim
sou na escuridão
que luz há nas trevas!
clarões de tempestade

                                                   Igor Zanoni

Nenhum comentário:

Postar um comentário